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Como aplicar o modelo SCOR na gestão logística?

Entenda como aplicar o modelo SCOR na gestão logística e otimize sua cadeia de suprimentos com mais eficiência, integração e desempenho estratégico.

 

 

modelo-scorImagine duas empresas que operam com produtos semelhantes, além disso, elas atuam no mesmo mercado, dividem o mesmo público-alvo e possuem demandas quase idênticas.

 

A primeira empresa está sempre apagando incêndios: prazos estourados, pedidos errados, excesso de estoque de um lado e ruptura de outro. Já a segunda empresa parece orquestrar cada etapa com precisão: estoque enxuto, entregas pontuais, fornecedores bem alinhados e clientes satisfeitos.

 

Consegue observar a diferença entre as duas? Enquanto a primeira segue seu próprio instinto utilizando métodos fragmentados, a segunda adota uma estrutura estratégica para sua cadeia de suprimentos: o modelo SCOR.

 

Ao longo deste artigo, compartilhamos com você um guia completo e prático sobre como o modelo SCOR pode transformar a sua gestão logística, do planejamento à execução, com métricas claras, processos bem definidos e resultados mensuráveis.

 

 

O que é o modelo SCOR na gestão logística?

 

O modelo SCOR é um método de referência criado em 1996 pelo Supply Chain Council, desenvolvido para padronizar, mapear e melhorar os processos da cadeia de suprimentos de ponta a ponta.

 

A ideia central do modelo é muito simples, mas poderosa: dividir a cadeia logística em cinco macroprocessos: planejar, abastecer, produzir, entregar e retornar.

 

Com base nessa estrutura, o modelo SCOR fornece, especialmente na gestão logística, uma linguagem comum, métricas padronizadas e boas práticas que permitem identificar gargalos, melhorar a performance e alinhar todas as áreas envolvidas na cadeia de suprimentos.

 

Além disso, o modelo SCOR também integra outros três pilares fundamentais:

 

  • Métricas: indicadores objetivos para medir a eficiência e eficácia da cadeia.
  • Práticas: ações recomendadas que ajudam a alcançar os resultados esperados.
  • Competências: habilidades necessárias das pessoas que operam os processos.

 

É uma abordagem sistêmica, aplicável tanto a empresas multinacionais quanto a operações menores que buscam mais eficiência e controle.

 

 

Os 4 níveis do modelo SCOR

 

O modelo SCOR aplicado na gestão logística pode ser estruturado em quatro níveis hierárquicos que orientam desde a visão estratégica até a execução operacional:

 

 

Nível 1: Modelagem de processos

 

Nesta primeira etapa, a cadeia de suprimentos é desenhada em sua forma mais ampla, ou seja, os fluxos principais: como a empresa planeja, abastece, produz, entrega e lida com devoluções. Aqui eles são definidos e estruturados.

 

Essa visão macro ajuda a alinhar o modelo operacional com os objetivos estratégicos da empresa e com as necessidades do mercado. Além disso, a modelagem de processos  permite identificar gargalos e oportunidades de melhoria de forma sistêmica, promovendo uma logística integrada e eficiente.

 

 

Nível 2: Medição de desempenho

 

Uma vez que os processos estão estruturados, é hora de medir sua eficácia. O modelo SCOR na gestão logística oferece KPIs que cobrem desde indicadores voltados ao cliente (como o OTIF, que mede entregas no prazo e completas), até métricas internas, como custo por pedido ou acuracidade do inventário. Essa estratégia permite uma gestão baseada em dados, com capacidade de comparar períodos, analisar causas de falhas e embasar decisões com mais precisão.

 

 

Nível 3: Boas práticas

 

Este é o nível que dá vida aos processos. Aqui a empresa define quais práticas serão adotadas para executar as tarefas da cadeia de suprimentos. O diferencial do SCOR é categorizar essas práticas em três níveis: padrão, boas e emergentes.

 

As práticas padrão são aquelas utilizadas amplamente no mercado e que, no geral, já funcionam, mas possuem pouco diferencial competitivo.

 

Já as boas práticas são estruturadas, replicáveis e comprovadamente eficazes em diferentes contextos, por exemplo, o uso de S&OP (Planejamento de Vendas e Operações) para alinhar demanda e capacidade produtiva.

 

Por fim, as práticas emergentes envolvem abordagens inovadoras e uso de tecnologias de ponta, como inteligência artificial para previsão de demanda ou blockchain para rastreamento de insumos. Elas exigem maior preparo e aceitação de riscos, mas oferecem vantagens competitivas significativas.

 

O modelo SCOR na gestão logística permite que a empresa escolha e adapte essas práticas conforme seu nível de maturidade e seus objetivos estratégicos, promovendo uma evolução contínua da cadeia.

 

 

Nível 4: Implementação e padronização

 

Aqui o modelo sai do papel. É onde os processos e práticas são desdobrados em tarefas operacionais com definição de responsáveis, cronogramas e metas. A padronização garante que todos executem conforme as diretrizes, reduzindo erros e otimizando o tempo. Ferramentas como o ERP e o sistema WMS têm papel central nessa etapa, garantindo a consistência e rastreabilidade da operação.

 

 

Aplicando o modelo SCOR na gestão logística

 

Agora que você já sabe o que é o modelo SCOR, seus fundamentos e como ele se estrutura em quatro níveis, chegou a hora de entender como tudo isso se aplica, na prática, ao dia a dia da logística. A grande força do SCOR está na sua capacidade de transformar conceitos estratégicos em rotinas operacionais eficientes e mensuráveis.

 

A seguir, vamos explorar os cinco grandes processos do modelo como um verdadeiro passo a passo. Cada um deles representa uma engrenagem dentro da cadeia de suprimentos, e sua aplicação prática pode significar a diferença entre uma operação apenas funcional e uma logística verdadeiramente estratégica.

 

1 – Planejar

 

O planejamento no modelo SCOR vai além da simples previsão de demanda. Trata-se de criar uma estratégia coordenada entre todas as áreas envolvidas na cadeia como: vendas, produção, compras, logística e financeiro, tudo isso com o objetivo de garantir equilíbrio entre oferta e demanda.

 

Na prática, isso significa integrar sistemas de informação, construir cenários com base em dados históricos e preditivos, envolver diferentes áreas no processo decisório e revisar constantemente os planos conforme as variáveis do mercado.

 

Quando bem executado, esse planejamento evita tanto a ruptura quanto o excesso de estoque, melhora a alocação de recursos e aumenta a previsibilidade da operação.

 

 

2 – Abastecer

 

O abastecimento no modelo SCOR na gestão logística não se resume apenas à reposição de produtos ou insumos; aqui ele deve ser tratado como uma área estratégica, com foco em confiabilidade, visibilidade e performance dos fornecedores.

 

Aplicar o modelo SCOR nesse ponto implica em estabelecer critérios claros de seleção de fornecedores, negociar contratos com indicadores de desempenho, mapear riscos de fornecimento e manter canais de comunicação ativos e auditáveis. Isso permite não apenas reduzir atrasos e custos, como também assegura a continuidade operacional mesmo em cenários adversos.

 

 

3 – Produzir

 

A produção dentro do modelo SCOR abrange todas as atividades relacionadas à transformação de insumos em produtos acabados, seja uma produção contínua, sob demanda ou por projeto.

 

Mais do que garantir eficiência nas linhas de produção, o modelo SCOR propõe que essa etapa seja conectada aos demais processos logísticos, ou seja, é preciso alinhar prazos de entrega, configurar lotes de produção conforme o perfil da demanda, otimizar o setup das máquinas e implementar rotinas de qualidade e rastreabilidade.

 

Com o modelo SCOR, é possível adaptar a capacidade produtiva a picos de demanda, reduzir o índice de retrabalho e integrar sistemas ao planejamento logístico, criando uma cadeia produtiva inteligente.

 

 

4 – Entregar

 

A entrega representa o ponto de contato mais direto com o cliente e, por isso, no modelo SCOR, ela é tratada com extremo cuidado. O modelo estrutura esse processo de forma abrangente: desde o recebimento do pedido até a confirmação da entrega no destino final.

 

Para isso, é essencial garantir que o pedido seja processado corretamente, que os itens estejam disponíveis no estoque certo, que a separação (picking) ocorra de forma rápida e precisa, e que o transporte esteja alinhado ao nível de serviço prometido.

 

O uso de sistemas como o WMS, OMS e TMS, assim como integrações com marketplaces e transportadoras, e o acompanhamento em tempo real da performance de entrega são formas práticas de aplicar esse passo do modelo SCOR e melhorar indicadores como OTIF, tempo de ciclo e índice de reclamações.

 

 

5 – Retornar

 

O retorno é frequentemente subestimado, mas é um dos pilares do modelo SCOR porque abrange todas as etapas da logística reversa: devoluções, trocas, recolhimentos de produtos defeituosos ou fora de especificação, além do descarte responsável.

 

A lógica aqui é não tratar a devolução como uma exceção, mas como um processo previsível e estruturado, com fluxos definidos, indicadores próprios e integração com o SAC, a produção e a área de qualidade. Isso permite reduzir custos ocultos, identificar falhas recorrentes e transformar reclamações em aprendizado.

 

Empresas que aplicam bem essa etapa do SCOR criam canais inteligentes para devolução, segmentam causas de retorno e estabelecem planos corretivos que impactam positivamente toda a cadeia, tornando o cliente mais satisfeito e a operação mais eficiente.

 

 

Benefícios do modelo SCOR na gestão logística

 

A adoção do modelo SCOR na gestão logística proporciona uma transformação profunda nos processos, gerando impactos diretos na eficiência operacional, no controle de custos e na experiência do cliente. A seguir, destacamos os principais benefícios:

 

1 – Padronização de processos

 

O SCOR estabelece uma linguagem comum e uma estrutura de processos que facilitam a comunicação entre todas as áreas da empresa e com seus parceiros externos, evitando interpretações divergentes, melhorando a coordenação entre os elos da cadeia e reduzindo falhas operacionais.

 

 

2 – Visibilidade de ponta a ponta

 

Com o modelo SCOR, é possível mapear cada etapa da cadeia de suprimentos de forma clara e detalhada. Essa visibilidade total permite identificar gargalos, pontos de melhoria e oportunidades de ganho de eficiência ao longo de toda a operação logística.

 

 

3 – Tomada de decisão baseada em dados

 

Ao definir métricas e indicadores específicos para cada processo, o modelo SCOR permite uma gestão mais analítica, favorecendo a construção de painéis de desempenho, possibilitando comparações entre unidades e estimulando a melhoria contínua com base em dados concretos.

 

 

4 – Melhoria da performance logística

 

A partir da aplicação coordenada dos cinco grandes processos, a logística se torna mais ágil, confiável e adaptável. Resultados como maior acuracidade de estoque, menor lead time e aumento da taxa de entregas no prazo tornam-se cada vez mais tangíveis.

 

 

5 – Resiliência e adaptabilidade

 

Em cenários de incerteza ou mudanças rápidas no mercado, empresas que operam com o modelo SCOR têm mais capacidade de resposta porque o modelo estimula a criação de processos flexíveis, protocolos de contingência e uma cultura organizacional voltada à adaptação.

 

 

6 – Competitividade ampliada

 

modelo-scorEmpresas que aplicam o SCOR se destacam pela consistência operacional, pela previsibilidade de resultados e pela capacidade de atender às expectativas do mercado. Isso se traduz em vantagem competitiva, especialmente em setores onde a logística é um diferencial estratégico.

 

O modelo SCOR é, sem dúvidas, um dos frameworks mais completos para estruturar, monitorar e evoluir a cadeia de suprimentos. Sua força está em alinhar estratégia, processos, indicadores e pessoas em uma mesma lógica operacional, trazendo clareza e foco para todas as etapas da gestão logística.

 

Contudo, é importante destacar que aplicar o SCOR de forma eficiente não depende apenas de bons conceitos; exige também tecnologia que dê suporte à execução prática de cada etapa. É nesse ponto que entram os sistemas de WMS (Warehouse Management System) e OMS (Order Management System).

 

O sistema WMS é responsável por gerenciar toda a operação do armazém, garantindo acuracidade, rastreabilidade, controle de produtividade e automação dos processos internos. Já o sistema OMS integra todos os canais de venda e pontos de estoque, sendo capaz de orquestrar com inteligência todos os pedidos e otimizar prazos e entregas.

 

Ambos os sistemas são fundamentais para dar vida aos processos definidos no SCOR, porque traduzem o modelo teórico em fluxos operacionais reais, rastreáveis e integrados. Com eles, a empresa não apenas aplica o SCOR, ela o vive no cotidiano da operação.Vale acrescentar que ambos oferecem dashboards e KPIs que permitem o acompanhamento do desempenho e dos resultados, possibilitando a melhoria contínua dos processos.

 

A Delage é referência na implantação de soluções tecnológicas alinhadas aos mais modernos frameworks de gestão. Seja para implementar um modelo robusto de supply chain, seja para alcançar novos patamares de desempenho logístico, você pode contar com a Delage como parceira estratégica.

 

Quer saber como aplicar o SCOR com o suporte das melhores soluções do mercado? Preencha o formulário abaixo para falar com a equipe da Delage e transformar sua operação logística em uma máquina de excelência!

 

 

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