Cross docking: estratégia logística pode ser a opção certa para gerar agilidade na entrega e reduzir custos - Delage

Cross docking: estratégia logística pode ser a opção certa para gerar agilidade na entrega e reduzir custos

Entenda como o cross docking funciona, conheça suas modalidades e ganhos gerados e descubra se a estratégia pode ser viável para o seu negócio

 

 

Quando falamos em atendimento ao cliente, o transporte de mercadorias é um fator importante. Entregar no prazo correto e garantir a qualidade do produto solicitado é fundamental para gerar a satisfação do consumidor. É por isso que, em se tratando de entrega, você precisa de uma estratégia que seja rápida, eficiente e produtiva. E mais ainda: que não gere custos altos, afinal, eles podem impactar na lucratividade da sua empresa e também no valor final pago pelo cliente.

 

 

É para trazer agilidade, assertividade e redução de custos que a solução cross docking foi criada.

 

 

Na tradução literal do termo, cross docking significa “cruzamento de docas”. Em uma operação logística de um armazém, o cross docking envolve o descarregamento de carga e a sua transferência imediata para a área de saída com o menor tempo possível de armazenamento. Com isso, ganha-se em velocidade de operação, além de reduzir a dependência de espaço no armazém, que gera custos de manutenção, mão de obra, uso de equipamentos, dentre outros.

 

 

Como o cross docking funciona?

 

 

Quando o cliente faz um pedido, o vendedor envia uma solicitação de compra para o fabricante/fornecedor que, por sua vez, vai enviar a mercadoria até um armazém mais próximo de onde será a entrega final. No armazém, a mercadoria chega, é conferida e despachada o mais rápido possível. O item não precisa de armazenagem porque já foi vendido e, quanto mais veloz for a sua expedição, melhor para o cliente.

 

cross docking

 

 

Basicamente, no cross docking o galpão logístico funciona como um ponto de passagem, onde os produtos são recebidos, conferidos, separados conforme o pedido e a rota de entrega e, por fim, despachados. Ao invés de prateleiras, grande parte do espaço é preenchida com áreas de entrada e de saída, correias transportadoras e empilhadeiras para facilitar a triagem e o recarregamento. E o tempo que a mercadoria permanece nesse local costuma ser menor que 24h. Para permitir a movimentação ideal, as docas de recebimento e expedição são posicionadas em lados opostos.

 

 

Tipos de cross docking

 

 

Basicamente, existem três tipos de cross docking que podem ser adotados, indo do modelo mais puro para um formato híbrido. Confira suas peculiaridades:

 

 

1) Movimentação Contínua

 

Trata-se do modelo puro de cross docking, sendo adotado principalmente pelas operações de e-commerce. Os volumes são despachados pelo fornecedor/fabricante para o centro de distribuição ou armazém e enviados o mais rápido possível para o cliente final. Com isso, não há estoque parado.

 

 

2) Movimentação Consolidada ou Híbrida

 

Nesse tipo de cross docking, as mercadorias são recebidas e triadas, sendo parte encaminhada para a expedição e parte armazenada.

 

 

3) Movimento de Distribuição

 

A ideia é somente sair carga fechada para o transporte. Assim, as mercadorias são recebidas e separadas para distribuição em cargas FTL (Full Truck Load) para os consumidores. Essa modalidade é geralmente utilizada pelo business to business (B2B).

 

 

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Ganhos gerados

 

cross dockingO cross docking pode ser uma solução interessante para vários setores, principalmente para o e-commerce, que geralmente é formado por empresas que possuem poucos espaços de armazenamento e precisam fazer entregas ágeis.

 

 

A vantagem dessa estratégia é que ela permite que as empresas aumentem seus estoques e, ao mesmo tempo, reduzam os custos de manuseio e distribuição de materiais. Além disso, as empresas conseguem reduzir a ocorrência de perdas e extravios.

 

 

Podem ser citados ainda outros benefícios, tais como:

 

• Redução da metragem quadrada necessária para o armazém;

 

• Redução de custos relacionados ao armazenamento de estoque;

 

• Redução do manuseio de materiais e consequente economia de custos de mão de obra associada a essas atividades (o manuseio de materiais é limitado ao carregamento, armazenamento temporário e descarregamento com atividade mínima de coleta e entrada em depósito);

 

• Redução da probabilidade de danos no estoque, uma vez que o manuseio é menor;

 

• Redução do lead time (período que vai desde a chegada do pedido até a entrega ao cliente);

 

• Abaixa a necessidade de capital de giro, sendo que o valor utilizado para comprar produtos e armazená-los poderá ser direcionado para outros investimentos;

 

• Repasse das economias citadas anteriormente aos clientes, proporcionando vantagem competitiva adicional relacionada ao custo.

 

 

Em suma, podemos dizer que redução de preço + aumento da qualidade do produto + agilidade na entrega = cliente satisfeito

 

 

O grande benefício do cross docking está exatamente no aumento da satisfação do cliente, ajudando a empresa a reter os atuais consumidores e a conquistar novos mercados.

 

 


 

Devo implantar o cross docking na minha operação?

 

 

Essa é uma pergunta que você pode estar se fazendo, afinal, que gestor não quer mais agilidade e economia de espaço em sua operação? Mas é importante primeiramente avaliar alguns pontos e fazer mudanças necessárias para que a estratégia gere os resultados desejados.

 

 

Uma vez que você decidiu implementar o cross docking, é crucial avaliar previamente se as instalações do armazém podem lidar com a mudança na operação. Junto com a compreensão da dinâmica, é necessário contar com boas práticas de rastreamento, conformidade e auditoria. Isso garante que o processo flua perfeitamente e seja fácil de rastrear.

 

 

Para garantir a qualidade dos produtos e a acuracidade do inventário, uma recomendação importante é contar com tecnologias que gerenciam todo o estoque e permitem uma conferência rígida, como o WMS, software de gestão de armazéns. Esse sistema também deve ser integrado ao ERP da empresa e outros sistemas (como plataformas de comércio eletrônico, no caso de e-commerce) para que haja uma conexão entre as informações das áreas de Compras, Estoque, Vendas e Transporte.

 

 

Além disso, devem ser avaliados os recursos, o espaço e as ferramentas de automação disponíveis. Outro ponto que precisa ser considerado são os processos de negócios. No cross docking, você deve contar bons fornecedores, que estão sempre disponíveis para atender suas demandas, caso contrário, você pode se comprometer.

 

 

Treinar a equipe também é essencial para que todos os processos sejam realizados com a máxima eficiência. Seus funcionários precisam conhecer bem o processo e a comunicação interna deve acontecer sem atritos. E não se esqueça de monitorar o desempenho dos seus colaboradores. Contem com indicadores e aplique a Gestão à Vista na sua empresa. O WMS pode te ajudar nisso.

 

 

Uma outra dica interessante é contratar o serviço de terceiros (operadores logísticos) para que a sua empresa tenha mais de um CD para receber as mercadorias e fazer o cross docking. Para tanto, é importante analisar a localização dos fornecedores/fabricantes e dos seus clientes antes de definir um parceiro. Observe também se esse parceiro tem estrutura para que você cresça, podendo aumentar ou diminuir sua operação e com qual flexibilidade. E mais: contar com o suporte de terceiros que já operam nessa modalidade pode facilitar bastante.

 

 

Por último, uma recomendação: antes de iniciar a operação por completo, faça pilotos, teste o modelo e a agilidade dos seus fornecedores. Se você estiver bem preparado, a estratégia poderá trazer ótimos resultados!

 

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