A inovação já não é mais um diferencial das empresas, mas uma necessidade. Com o avanço das tecnologias e a diversidade de ferramentas disponíveis, perde o empresário que não aproveita as inovações oferecidas e, se isso acontece, muito provavelmente ele será ultrapassado pelos seus concorrentes. É acreditando que cada vez mais as tecnologias farão parte do dia-a-dia dos negócios, que compartilhamos as 8 Tendências de Tecnologia para Supply Chain apresentadas pelo Gartner, organização internacional de pesquisa especializada em tecnologias.
Antes de apresenta-las, destacamos um ponto importante discutido pelos professores Dale Rogers (Internet Edge Supply Chain Lab, Arizona State University) e Frank Straube (Head of Supply Chain Department, Technical University Berlin) durante o XXV Fórum ILOS. Segundo os dois pesquisadores e especialistas em Supply Chain, o movimento que as empresas têm feito para inovar com velocidade, é fazer parceria com fornecedores de software locais e mais ágeis. Segundo eles, tanto nos EUA quanto na Europa, empresas grandes, inovadoras e/ou que estão na jornada do omnichannel como Amazon e Zalando, não têm mais contratado sistemas WMS e TMS de grandes fornecedores, como Manhattan, JDA, SAP, Oracle, Highjump, etc., porque entendem que essas empresas acabam diminuindo sua capacidade e velocidade de inovação
Conheça as principais tendências:
1 – Inteligência artificial
As operações logísticas podem contar com um nível da automação semi-automatizado, totalmente automatizado ou um mix, dependendo das circunstâncias. E para todos esses casos as soluções de inteligência artificial (IA) podem ajudar na automação dos processos, auxiliando, por exemplo, na previsão da demanda, planejamento de produção ou manutenção preditiva. E, juntamente com a automação que garante uma aceleração dos processos, há um outro ganho: a tomada de decisão é aumentada, uma vez que o ser humano não é mais o único responsável pelas decisões.
Conforme destaca Christian Titze, Analista do Gartner, a inteligência artificial no Supply Chain “consiste em tecnologias que buscam imitar o desempenho e o conhecimento humano, como também aprimoraram a entrega de pedidos e os níveis de serviço”. Utilizando os recursos de IA, as empresas conseguem determinar as melhores rotas para acelerar as entregas ou otimizar a reposição. Além disso, Titze lembra que a inteligência artificial “notifica os usuários de uma falha potencial antes que ela ocorra”.
2 – Análise avançada
Em se tratando da gestão intralogística, o impacto de uma análise avançada das operações é significativo. E cada vez mais as empresas têm adotado ferramentas que permitem a análise avançada em tempo real. Conforme é destacado pelo Gartner, “a disponibilidade de dados da cadeia de suprimentos – como dados da Internet das coisas (IoT), dados dinâmicos de vendas e padrões climáticos – fornece a capacidade de extrapolar o ambiente atual para entender melhor os cenários futuros e fazer recomendações lucrativas”.
Com a ajuda de informações instantâneas, o gestor de um centro de distribuição tem mais condições de tomar decisões acertadas para o seu negócio. Além disso, o acesso a dados de sua operação em tempo real garante a identificação prévia de falhas, corrigindo-as antes que os desvios aconteçam.
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3 – IoT (Internet das coisas)
De acordo com o Gartner, a adoção da IoT (internet das coisas) está crescendo em áreas específicas do Supply Chain, mas ainda raramente faz parte de um processo completo da cadeia de fornecimento. Algumas indústrias estão avaliando o valor comercial da expansão da IoT para além do uso na tecnologia operacional. Grupos logísticos já utilizam sensores para rastrear ativos ou contêineres.
Para a organização internacional, a IoT poderia ter um impacto amplo e profundo no Supply Chain se aproveitada para maior disponibilidade e melhor utilização de ativos, qualificação do atendimento ao cliente, melhor performance da cadeia de fornecimento de ponta a ponta ou melhor disponibilidade de fornecimento, visibilidade da operação e confiabilidade.
4 – RPA (Robotic Process Automation)
A RPA ou automatização de processos com o uso de robôs reduz custos, elimina erros, acelera processos e vincula operações. De acordo com o Gartner, a RPA provou ser muito eficaz em casos de uso simples, principalmente quando um terceiro na cadeia de fornecimento não fornece uma API ou outros meios para integração automatizada de dados. No entanto, o potencial para obter um alto retorno sobre o investimento (ROI) depende totalmente da aplicabilidade da RPA em cada organização específica.
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5 – Dispositivos autônomos
A rápida explosão do número de conexões e dispositivos inteligentes deu um grande impulso a essa tendência, segundo o Gartner. Robôs, drones e veículos autônomos possibilitam novos cenários de negócios e otimizam os já existentes. Dentre os exemplos, podem ser citados robôs trabalhando de forma coordenada para criar um processo contínuo e conectado em instalações de fabricação ou drones que garantem a qualidade do inventário ao capturar imagens com a sua câmera.
Para a Analista do Gartner, Christian Titze, “os líderes de negócios em Supply Chain devem avaliar o uso de dispositivos autônomos como substitutos e complementos para a força de trabalho humana. As reduções de mão de obra parecem ser os fatores mais prováveis, mas melhorias no resultado geral e na produtividade serão o valor primário, independentemente de a mão de obra ser diminuída”.
6 – Digital twin
Um digital twin ou gêmeo digital é uma representação digital de uma entidade ou sistema do mundo real. Um gêmeo digital no contexto da logística é uma representação virtual das relações entre todas as entidades relevantes de uma cadeia de suprimento completa – como produtos, clientes, mercados, centros / armazéns de distribuição, fábricas, finanças, atributos e clima. Por meio dele é possível ter uma visibilidade ampla de todas as operações, aumentando a consciência situacional, assim como a qualidade e a velocidade das decisões.
Na opinião de Titze, as organizações de Supply Chain podem usar um digital twin para todos os níveis de tomada de decisão, desde a estratégica até a execução. “A análise preditiva e prescritiva seria aplicada ao gêmeo digital para que decisões alinhadas (e até certo ponto, automáticas) sejam tomadas”, completa.
7 – Experiência imersiva
A experiência das pessoas passará por uma significativa mudança na forma como elas percebem o mundo digital e interagem com ele. Conforme destaca o Gartner, a integração entre realidade virtual e realidade aumentada com múltiplos ambientes móveis, wearables, IoT, sensores ambientais e plataformas de conversação ampliará as aplicações imersivas para além das experiências isoladas e unipessoais.
Ainda segundo a organização, os líderes de Supply Chain podem usar essas plataformas para economizar tempo, melhorar a segurança e simplificar as tarefas usando a realidade aumentada. Com o suporte dessa tecnologia, é possível visualizar um espaço comparando diferentes opções de configuração ou usar assistentes pessoais controlados por voz para checar remotamente as características de um produto ou os compromissos de trabalho.
8 – Blockchain
O Blockchain é uma tecnologia de registro focada na descentralização como medida de segurança, ou seja, as informações não ficam centralizadas, mas distribuídas. Através do seu uso na logística, é possível alcançar a total rastreabilidade de um produto, desde a sua origem até o seu destino. Os recursos oferecidos por essa tecnologia trazem o aprimoramento na gestão do banco de dados, ações de verificação, segurança, análise e gerenciamento de contratos.
Segundo o Gartner, o Blockchain está sendo cada vez mais utilizado na cadeia de fornecimento porque visa objetivos estreitamente alinhados, como automação, rastreabilidade e segurança. Dentre os ganhos, estão a redução de custos, redução de riscos, aumento da confiabilidade, ganho de eficiência e rastreabilidade.
Traga o futuro para a sua empresa
Depois de conhecer essas novidades, como você enxerga a sua empresa no futuro? Lembre-se: investir em tecnologia é, hoje, essencial não apenas para otimizar sua produção como também para manter-se competitivo no mercado. E, como enfatizou o Diretor de Logística do Grupo DPSP, Jonas Cézar Laurindvicius, durante o XXV Fórum ILOS, o segredo para o sucesso na aplicação de inovações é a escolha de um fornecedor que esteja no mesmo horizonte que a sua empresa.
E como encontrar esse fornecedor? Comece avaliando aqueles que estão atentos às novas tecnologias.
Na Delage, inovar significa antecipar como trabalharemos no futuro, ou seja, a visão de que sempre se pode fazer diferente e melhor. É por isso que a empresa já está acompanhando todas as inovações citadas neste texto e buscando integrá-las às suas soluções para facilitar a vida de seus clientes.
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Fonte da matéria: Gartner