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Descubra o impacto revolucionário do modelo D2C na indústria farmacêutica e como uma transição eficiente pode potencializar o sucesso no mercado.

 

D2C_industria_farmaceuticaNa primeira quinzena de janeiro, a indústria farmacêutica americana Eli Lilly and Company atraiu a atenção tanto do mercado quanto da própria indústria internacional ao lançar seu novo site que oferece prescrições a partir de teleatendimentos e entrega direta em domicílio de determinados medicamentos. Segundo informações do site CNBC, esse movimento marca o primeiro impulso direto ao consumidor por parte de uma grande empresa farmacêutica.

 

Basicamente, o site da Eli Lilly conecta pacientes a um provedor de telessaúde independente que pode prescrever qualquer medicamento para perda de peso aprovado pela FDA ou outros medicamentos para diabetes e enxaquecas, por exemplo. Se o tratamento prescrito for da Eli Lilly, o paciente pode solicitar que uma farmácia online o entregue em sua porta.

 

Embora não represente necessariamente uma disrupção imediata na indústria farmacêutica, de acordo com analistas entrevistados, a decisão estratégica da Eli Lilly and Company pode inspirar outras empresas do setor a seguir um modelo semelhante.

 

Mas o que esse caso tem a nos ensinar?

 

Esse acontecimento é apenas um dos exemplos da tendência Direct-to-Consumer (D2C) na indústria, que tende se tornar um divisor de águas para os negócios nos próximos anos. O D2C não apenas oferece uma conexão mais direta entre as empresas e os consumidores, mas também impulsiona a inovação, flexibilidade e maior acessibilidade.

 

Ao longo deste artigo, falaremos mais sobre a tendência D2C na indústria, destacando suas principais vantagens e os desafios que podem surgir. Afinal, o D2C, para além da estratégia de negócios, é uma grande oportunidade de criar uma ligação mais direta e significativa com os consumidores, promovendo inovação e eficiência. Confira a seguir.

 

 

O que é D2C? Essa tendência veio para ficar?

 

A implementação do modelo D2C na indústria farmacêutica envolve uma série de desafios, os quais demandam estruturas seguras de tecnologia e de inteligência de dados para ser cumprido. Para garantir uma relação transparente e confiável entre a indústria e o consumidor, é preciso adotar ferramentas especializadas e analíticas, realizando uma verdadeira transformação digital da logística farmacêutica, de modo a avaliar as expectativas do cliente para definir o melhor modelo de serviço por canal, o mix de produtos oferecidos, os prazos de entrega, SLA, entre outros detalhes.

 

Empresas, como a Eli Lilly and Company, podem desenvolver plataformas online intuitivas, onde os pacientes conseguem selecionar, escolher medicamentos e recebê-los diretamente em suas casas. Essa dinâmica é capaz de aumentar a acessibilidade e conveniência, além de permitir a coleta de feedback direto dos consumidores, facilitando a adaptação rápida às demandas do mercado.

 

É importante mencionar que, a tendência D2C não é exclusiva da indústria farmacêutica; ela está se expandindo rapidamente para outros setores.

 

Gigantes como Nike e Samsung adotam estratégias D2C há algum tempo, com o objetivo de fortalecer sua presença no mercado. No Brasil, empresas como Natura, Pantys e Sallve se destacam ao venderem diretamente aos clientes.

 

Todas essas empresas são capazes de controlar a experiência do cliente desde o momento da compra até o pós-venda, criando uma relação mais sólida e personalizada.

 

A Nike, por exemplo, lançou lojas online que oferecem produtos exclusivos, proporcionando aos consumidores uma experiência única de compra. Da mesma forma, a Natura utiliza canais online para vender seus produtos diretamente aos consumidores, permitindo uma maior customização e adaptabilidade às preferências do cliente. De acordo com a vice-presidente da marca, Paula Andrade, “a Natura é responsável pela experiência de consumo, pagamento e satisfação (no comércio eletrônico), o que nos permite ter um approach mais direto com nossos consumidores”.

 

 

Principais vantagens e maiores desafios do D2C

 

Com o objetivo de alcançar consumidores diretamente, sem precisar de intermediários, a estratégia D2C na indústria farmacêutica apresenta uma série de vantagens que impulsionam a eficiência operacional e a conexão com o público-alvo.

 

No entanto, a transição para o D2C não está isenta de desafios, desde a complexidade logística até a gestão direta do atendimento ao cliente. Por outro lado, muitas são as vantagens que têm impulsionado a adoção do D2C nas indústrias.

 

Vantagens

 

Mais controle da experiência do cliente: o modelo estratégico D2C permite que as empresas tenham controle total sobre a experiência do cliente, desde a interação online até a entrega do produto, resultando em uma conexão mais próxima, melhor compreensão das necessidades, demandas e preferências do consumidor.

 

Maior lucratividade: ao eliminar por completo ou parcialmente os intermediários, as empresas aumentam suas margens de lucro, já que não precisam compartilhar receitas com distribuidores ou varejistas. Essa estratégia proporciona flexibilidade financeira e distribuição de recursos para investir em inovação e qualidade, por exemplo.

Melhor customização: o D2C na indústria permite a personalização de produtos e serviços de acordo com as preferências individuais dos consumidores, auxiliando empresas a criar uma experiência única para cada cliente, aumentando a satisfação e a lealdade à marca.

 

Melhor feedback dos consumidores: a comunicação direta com os consumidores possibilita a obtenção de feedback em tempo real. As empresas podem usar essas informações para aprimorar produtos, ajustar estratégias de marketing e responder rapidamente às mudanças nas demandas do mercado.

 

E quais são os desafios?

 

 

Infraestrutura logística complexa: estabelecer uma cadeia logística eficiente para entrega direta ao consumidor pode ser desafiador. A garantia de entregas rápidas e confiáveis exige investimentos não só em logística, mas também em sistemas de gerenciamento capazes de acompanhar a demanda a partir de tecnologia avançada.

 

Gestão de atendimento ao cliente: a gestão direta do atendimento ao cliente pode ser intensiva, especialmente quando comparada aos modelos tradicionais. Por esse motivo, as empresas precisam investir em recursos e tecnologias capazes de lidar eficientemente com consultas, reclamações e suporte ao cliente.

 

Concorrência com canais tradicionais: a transição para o modelo D2C pode gerar conflitos com canais de distribuição tradicionais, como varejistas e intermediário, sendo assim, é fundamental equilibrar estratégias para não comprometer relações já existentes e garantir uma transição suave.

 

Segurança e privacidade dos dados: lidar diretamente com os dados dos consumidores implica uma grande responsabilidade em termos de segurança e privacidade. Nesse sentido, deve-se implementar medidas robustas e contar com softwares capazes de proteger as informações, além de estar em conformidade com regulamentações de privacidade.

 

 

Sistema OMS na transição eficiente para o D2C 

 

Até aqui você observou que o D2C é uma tendência com grande potencial para transformar a forma de consumo na indústria. No entanto, apesar de suas significativas vantagens, é preciso estar atento na hora de realizar a transição que o modelo D2C traz consigo.

 

Diante da necessidade de adotar soluções que garantam uma implementação bem-sucedida e segura, o sistema de gerenciamento de pedidos (OMS) surge como uma ferramenta fundamental para enfrentar os desafios inerentes à operação D2C. Com o sistema OMS, você:

 

1. Melhora a gestão de estoque e logística

 

O sistema OMS é capaz de oferecer uma visão 360° e em tempo real de todos os estoques. Ou seja, mesmo que você opere sozinho ou tenha outros canais de venda, o sistema OMS é capaz de sincronizar a quantidade de itens do inventário.

 

Isso permite que os centros logísticos otimizem tempo e reduzam significativamente erros na gestão de estoque, além de assegurar a integridade dos produtos, garantir que estejam prontamente disponíveis para atender às demandas do consumidor, evitando, por exemplo, atrasos nas entregas.

 

 

2. Capacidade de integração de sistemas

 

O sistema OMS atua como um ponto central de integração, conectando diversos sistemas e canais, como plataformas de comércio eletrônico, sistemas de CRM, soluções de pagamento online,, canais de vendas multicanal, sistemas de logística e transporte, plataformas de atendimento ao cliente e sistemas de análise de dados.

 

Ao unificar essas diversas ferramentas, o sistema OMS possibilita uma gestão centralizada e eficiente, garantindo uma experiência de compra fluida, rastreamento preciso de pedidos e uma resposta ágil às demandas do mercado.

 

 

3. Eficiência no rastreamento de pedidos e entregas

 

O sistema também oferece funcionalidades avançadas de rastreamento de pedidos e entregas. Na prática, após a geração do pedido no momento da compra, o sistema OMS entra em ação, capturando todos os detalhes essenciais, desde os produtos selecionados até as informações detalhadas do cliente e o endereço de entrega.

 

O sistema OMS conecta aos softwares de transportadoras e parceiros, fornecendo uma visão em tempo real do status do pedido, possibilitando que tanto as empresas quanto os consumidores rastreiem o progresso da entrega desde o momento da compra até a chegada ao destino final.

 

Isso proporciona mais transparência aos consumidores, além de ajudar as empresas a identificar possíveis problemas logísticos antes que afetem a satisfação do cliente.

 

 

4. Atendimento ao cliente

 

Por meio da centralização das informações relacionadas aos pedidos, o sistema OMS facilita o gerenciamento de consultas, devoluções e reclamações, contribuindo para um atendimento ao cliente mais eficiente com respostas rápidas, objetivas e personalizadas, fortalecendo a relação entre empresa e consumidor.

 

Além disso, o sistema permite um pós-venda de qualidade, pois disponibiliza um histórico das transações de cada cliente, permitindo a personalização de ofertas e um atendimento diferenciado.

 

 

5. Adaptação rápida às mudanças

 

Diante da natureza dinâmica do D2C na indústria, o OMS oferece flexibilidade para que as empresas se adaptem rapidamente a mudanças, um diferencial para negócios que buscam inovação contínua e desejam ajustar suas estratégias em resposta às demandas do mercado.

 

Ao considerar a importância do D2C, não apenas como uma tendência, mas como uma necessidade estratégica, as empresas podem aproveitar as soluções tecnológicas para potencializar seus negócios. A implementação eficaz do D2C, apoiada por sistemas OMS robustos, não apenas melhora a eficiência operacional, como também solidifica a relação empresa-consumidor, impulsionando a inovação e a fidelidade à marca.

 

 

D2C na indústria farmacêutica: implementação estratégica

 

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